segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Visualização, Meditação e Hipnose

  Na wicca há três coisas muito importantes que todo aprendiz de feiticeiro tem de conhecer, pois a maioria (para não dizer todos) dos feitiços e rituais requer ao menos uma das seguintes habilidades; Visualização, Meditação e Hipnose.

Visualização; É necessária na maioria dos rituais e feitiços. Sem ela seria impossível meditar ou realizar uma viagem astral (hipnose).
   Visualizar se assemelha a "imaginar" porque quando visualizamos algo estamos "imaginando", moldando formas-pensamentos ou simplesmente criando um cenário agradável com personagens ou não. Sempre com determinado propósito. Entretanto, a visualizarão se difere da imaginação simplesmente porque quando imaginamos algo, temos total controle sobre a situação. Nada acontece sem o nosso consentimento. Já na visualização, deixamos a coisa rolar. Criamos o cenário e seus personagens, e controlamos as coisas só até certo ponto. O que vem depois é obra do espírito ou força contatada.
     Em geral, sabemos quando uma visualização dá certo ou não da seguinte forma; nosso cenário, inicialmente apenas fruto de nossa imaginação, torna-se mais real. E nossas emoções tornam-se mais fortes. Sentimos que realmente estamos naquele lugar e que se abrirmos nossos olhos naquele instante comprovaremos isso. Muitos não resistem a tentação e abrem seus olhos e desapontados, percebem que aida estão aqui, na mesma dimensão.

   Quem pretende se tornar um expert em viagens astrais deve dominar primeiro as artes da visualização, meditação e auto-hipnose. Comece com a visualização (sempre básica, se está começando agora, e depois que sentir-se preparado, tente visualizações mais complexas), depois passe para a meditação e por último quando dominar bem as duas artes (visualização e meditação) tente realizar auto-hipnose ou viagem astral.

Meditação; Meditar requer paciência e um ambiente propício.
Muitas pessoas moram com gente maluca e/ou barulhenta. É o irmão adolescente que ouve rap no último volume do rádio, a avó que não se cansa de falar, a mãe que não deixa de reclamar, o pai que só sabe gritar e o cachorro que só sabe latir à toa! Como meditar em um lugar assim? É praticamente impossível. Mas uma hora todo esse povo chato tem de dormir, não é mesmo?! É nessa hora, quando as luzes se apagam e todos roncam que você deve ir para seu cantinho e meditar. Quem sofre de insônia como eu, pode aproveitar as horas tediosas para meditar ou fazer viagens astrais sem ser perturbado por nada nem ninguém.

Qual o melhor lugar para meditar?

    Qualquer lugar é bom. Contanto que você possa relaxar. No entanto, existem certos lugares que são melhores que outros para meditar, como um jardim com árvores ou arbustos, por exemplo. As ninfas (elementais das árvores e plantas) podem nos ajudar a relaxar e a manter o foco durante uma visualização ou meditação. Se no entanto, não acha seguro meditar em seu jardim à noite ou se não tem um jardim em sua casa, pode colocar um vasinho de planta ou um punhado de terra em um pires no lugar onde você for meditar. Pode optar ainda por cristais (aquelas pedrinhas coloridas e baratas).
    As plantas, o punhado de terra e os cristais são representações do elemento terra.  Em uma meditação é muito importante o contato direto (quando você senta em um chão de terra ou gramado, toca uma árvore ou planta ou fica descalço) ou indireto (quando se senta em um chão de cerâmica ou invés de um chão puro ou se utiliza cristais) com a terra, pois é dela que vêm toda a fonte de poder dos elementais e das bruxas. É delas que tiramos nosso sustento e o poder necessário para para realizarmos nossas magias e nos protegermos de forças hostis, além de a usarmos para reciclar nossas energias.
     Podemos retirara energia da terra através da visualização; sente-se confortavelmente no chão e relaxe. Coloque suas mãos sobre o chão e feche os olhos. Então visualize todo e qualquer excesso de energia deixando seu corpo através de suas mãos, e indo direto para a terra... Bem no fundo dela, direto para o seu centro. Quando sentir-se mais leve, ou seja, sentir que toda a energia ruim abandonou seu corpo, visualize (se quiser ou precisar) que agora está extraindo energia positiva (saúde, poder, força, determinação, o que precisar) da terra em seu favor. Só não seja tolo em tomar para si mais do que realmente precisa ou pode ocorrer um desequilíbrio. Também tome cuidado para não tocar ninguém logo em seguida que realizar essa visualização ou você pode ficar enjoado de repente.
   Também é possível extrair ou reciclar energia através de outros elementos como o ar e a água.

Absorvendo energia através do Ar

  Vá a um lugar, preferencialmente ao ar livre e com verde, onde o ar seja puro.
Tente relaxar. Inspire o ar contando até três. Em seguida, solte a respiração contando até cinco. Inspire novamente contando até três e enquanto faz isso, visualize que está absorvendo o "prana", a energia vital. Quando soltar a respiração, a energia que absorveu anteriormente continua em seu corpo. Faça isso quantas vezes achar necessário.

  Reciclando a energia através de um banho

   Sim. Você pode fazer isso enquanto toma seu banho.
Feche seus olhos e visualize que a água do chuveiro que cai sobre seu corpo é dourada. Essa água que cai sobre seu corpo lava não apenas seu corpo, mas seu espírito. Removendo todas as impurezas indesejáveis de sua aura. Você pode visualizar essas impurezas como uma água suja que sai de seu corpo e desce pelo ralo.
  Visualize também a água dourada preenchendo você de energias positivas.

Mantenha a concentração

   Muitas pessoas tem dificuldade de se concentrarem durante uma visualização, meditação ou auto-hipnose.
  O melhor a se fazer para manter o foco e a concentração é relaxar e dizer a você mesmo que vai se concentrar e não pensar em mais nada. Também pode tentar trabalhar em um ambiente escuro. No caso na hipose, isso não é uma opção é uma regra.
   Às vezes, uma boa música pode ajudar. Tem de ser algo que envolva, que relaxe, que toque sua alma. Nada de música agitada ou barulhenta como Linkin Park e Paramore. Tente uma música celta ou Anya. Entretanto, se você acha esse tipo de música é chato, tudo bem. Tente Katherine Jenkins ou Bethoven. Independente do estilo, só o que importa é que você relaxe e que sinta inspirado. Eu mesma, amo música celta e tenho um cd com músicas para atrair as fadas. Mas igualmente, me sinto inspirada com "Overt it" de Katherine Mc Phee, "Losing grip" de Avril Lavigne e "Buttons" de Pussycat Dolls.
     Você não pode se prender a letra da música, mas ao seu ritmo e batida, sim. Procure músicas com um ritmo que você considere mistico, que toque o seu "eu feiticeira".

  A posição de lótus (com as pernas cruzadas) é a mais recomendável para a meditação.

Uma ajudinha de Lethe, a deusa do esquecimento

  Você pode pedir ajuda a deusa Lethe para esquecer tudo o que lhe perturba e assim poder se concentrar.

Prece a Lethe

   Lethe, deusa do esquecimento
Peço-te para repousar as mãos em minha cabeça
E verter para fora de minha pele as águas esquecedoras,
Para suavizar os problemas da minha mente,
Para acalmar meus pensamentos frenéticos,
E para me ajudar a encontrar paz
Para que eu possa dormir.*

* Substitua a palavra dormir por meditar, visualizar e etc.

Viagem astral

  A viagem astral acontece quando uma pessoa através de uma hipnose visita outra dimensão.  Podemos "viajar" para onde quisermos, desde os Reinos elementais ao Reino dos mortos. Entretanto, não recomendo que uma pessoa inesperiente faça uma viagem astral sem supervisão de alguém que entende do assunto pois pode ser muito perigoso. Por exemplo, você sabia que quando uma pessoa visita os reinos elementais ou o reino dos mortos não pode comer nem beber nada durante sua tour ou ficará preso aquela dimensão eternamente? Pois é! Uma pessoa experiente, que já está acostumado a viajar entre as dimensões, sabe se proteger dos perigos e das ciladas que encontra pelo caminho durante sua tour. Já uma pessoa inexperiente não sabe nada e pode se dar muito mal.
   Quando viajamos para outra dimensão temos de voltar depois pelo mesmo caminho que tomamos para chegar até onde chegamos ou nos perderemos e não acharemos a saída. Dependendo se você comeu ou bebeu ou o quanto se perdeu você pode não acordar nunca mais e terá sorte se ficar em coma. Mas o que é mais comum é que o viajante descuidado, retorne a essa dimensão. Entretanto, como ele não volta pelo mesmo caminho, fica preso espiritualmente àquela mesma dimensão que visitou e isso só é o começo do problema. Pois todas as noites quando dormir, sua alma retornará involuntariamente aquele mesmo lugar. Os seres que o impediram de achar o caminho certo, o manterão preso até o dia de sua morte, quando levarão sua alma para aquele lugar de uma vez. Se é um lugar belo com fadas e unicórnios, tudo bem. Mas se for o contrário, um lugar  horrendo, habitado por seres malignos, você não vai querer estar lá. 
   E como sair de um lugar desses? Como realizar uma hipnose ou viagem astral sem riscos?
    No meu próximo livro (ainda sem título) vou falar de Visualização, Meditação, Auto-hipnose, Viagem Astral e Abduções. Siga o blog por email e aguarde o lançamento do livro em breve!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Leprechaun, o sapateiro das fadas

http://www.alinevalek.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/06/leprechaun.jpg
Leprechaun fumando cachimbo
      O leprechaun é um diminuto homenzinho, sempre ocupado a trabalhar em único pé de sapato em meio às folhas de um arbusto ou "sob uma folha de labaça". Ele é tido como o sapateiro do povo das fadas e sempre que as fadas planejam dar uma festa muito importante, contratam os serviços de leprechauns habilidosos, que criam para cada uma delas sapatos exclusivos, feitos de materiais naturais, tais como, flores e gotas de orvalho. Como os sapatos criados pelos leprechauns são muito bem feitos, demoram mais tempo para serem criados e eles só fazem dois pares de sapatos por ano.   
     Infelizmente, os leprechauns não gostam muito de humanos (já que estes sempre tentam roubar seu tesouro) e tem medo destes. Entretanto, se um leprechaun se depara com um humano com boas intenções (no caso, alguém com juízo na cabeça e que não tente roubar seu tesouro), o presenteia com um par de sapatos. 
    Segundo a lenda, o leprechaun guarda um tesouro no final do arco-íris (acredito que o arco-íris seja propriamente o dito arco-íris, mas sim uma referência a algum local onde o tesouro esteja escondido. E o leprechaun diria que o mesmo está no fim do arco-íris para confundir o possível aventureiro que ousasse buscar pelo seu tesouro).  Uma forma de obrigar o leprechaun a revelar onde seu tesouro está escondido seria capturando. Acredita-se que se surpreender o leprechaun e encará-lo sem desviar o olhar, ele ficaria preso. Desesperado, ele ofereceria seu tesouro em troca de sua liberdade. 
   O leprechaun poderia enganar seu raptor, entregando a ele um tesouro falso que logo (após o leprechaun ser libertado) desapareceria ou se mostraria como um monte de pedras comuns. O leprechaun agora invisível gargalharia sem parar, divertindo-se com a cena.  
   Mas quando o humano é mais esperto e o leprechaun não consegue enganá-lo, desperta-lhe uma ira incomensurável. E caso o leprechaun consiga escapar, perseguirá aquele que o roubou até encontrá-lo e se vingar dele. Mais ou menos como naquele filme, O Duende (no original, Leprechaun), que o leprechaun foi libertado pela filha do homem que o prendeu (não sei dizer onde porque o filme é antigo e eu tinha medo de pedir para minha mãe alugar ele). Irado, o leprechaun começa a se vingar de tudo e todos.

      Os leprechauns são descritos como sempre alegres e vestidos à maneira antiga, com roupas verdes, um barrete vermelho ou um estranho chapéu de três pontas (no qual ele adora rodopiar de ponta de cabeça), avental de couro e sapatos com fivelas. Não se separa de seu pequeno, velho e gasto martelo. Têm um olhar ora simpático ora malicioso. Adora fumar cachimbo!
Leprechaun, o sapateiro das fadas

   Esse tipo de duende é frequentemente associado ou confundido com o Cluricaun, um elemental que se diverte saqueando adegas e depósitos de vinho. Segundo alguns autores, estes dois seres encantados poderiam ser duas formas diferentes do mesmo ser, tomadas em diferentes momentos do dia ou do ano.

Cluricaun
   O nome Leprechaun é possivelmente originário do gaélico Luacharma'n, significando meio-corpo (no sentido de pequeno) ou Leith Brogan  que significa sapateiro. Outra interpretação para a origem do termo seria a de que Leprechaun vem de Luck-chromain, gaélico para "pequeno Lugh corcunda".
Modelo fantasiada de Leprechaun

    O leprechaun mede cerca de 30 a 50 cm e vive em pequenos arbustos, em bosques e florestas.
    Acredita-se que ele tenha uma moeda mágica de prata, que sempre volta a sua bolsa depois de ser gasta.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dia consagrado às fadas e flores


Imagem de Mystic Art Design por Pixabay


  Dia 25 de setembro é consagrado às flores e fadas.
Faça um arranjo bem bonito, colocando a maior variedade de flores e cores que puder. Borrife-as com uma mistura de água e açúcar para atrair famílias inteiras de fadas! Com sua presença mágica, elas também trarão muita sorte para você.

Magia do anel da fortuna

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BPFs5BFCDSwsYzJpyN4V_T0ETiWfgKz42EVEoBjKqtXlC3p88dypbvBMhTLgdb3iuKyiIVra8n1JnlipkaxPcb8l6KJddMnJ1cIsxlfBw6rAeZ1FX7ysyixfHW3ALCU2Juk3Cc6A99A/s1600/FESTIVAL+DAS+FADAS.gif 
      Em um domingo de sol, vá a um lugar que tenha flores e respire profundamente, sentindo a conexão com o Reino das fadas. Peça-lhes para lhe darem uma flor que lhe traga a boa fortuna. Feche os olhos. Então, se sentir uma energia gostosa, ou cócegas e sussurros, é porque teve SIM como resposta. Abra os olhos e e olhe ao redor. A flor amarela que mais se destacar para você é a flor escolhida que possui o encanto das fadas. Colha a flor e use o caule como um anel, de forma que caiba perfeitamente no seu dedo indicador. A flor deve ser enterrada junto com um papel onde você terá escrito seus desejos materiais. Use o anel por três dias e aguarde.

*Importante: A flor deve ser amarela porque amarelo é a cor da fortuna e também a cor preferida das fadas. Se não há flores amarelas em seu jardim, compre um arranjo em alguma floricultura.

Anel do amor

   Segue o mesmo procedimento da magia anterior, mas ao invés de domingo, deve ser feito numa sexta-feira, e ao invés de uma flor amarela, deve colher uma flor cor de rosa.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um guia rápido para atrair as fadas

  Boa-noite fadinhas, hoje preparei um guia rápido para o mundo das fadas porque estou muito inspirada e estou aproveitando para escrever um livro que tenho trabalhado há muito tempo. Mesmo tão ocupada, não poderia deixar de postar alguma coisa no blog.
  Bem, então vamos direto ao ponto!

Os melhores horários para atrair as fadas são:

Ao amanhecer
Ao meio-dia e
A meia-noite.

Procure realizar os rituais para as fadas diretamente na natureza, sua morada.
Fadas vivem em bosques, florestas. Próximo aos rios ou lagos. Suas árvores preferidas são aquelas floridas ou frutíferas, especialmente a macieira. Mas na falta de uma macieira use a maçã como simbolismo em algum ritual para elas. Procure também ter por perto alguma miniatura que chame a atenção delas durante algum ritual. Por exemplo, duas miniaturas de castiçais ou taças. Fadas adoram coisas que brilham, como jóias e pequenos espelhos.
     Como oferendas, pode dar a elas moedas de prata, doces de cor clara, uma taça de leite bem adoçado, leite condensado com morangos, frutas silvetres e mel.
     As flores a enfeitar o altar devem ser coloridas e perfumadas, como amor-perfeito, rosas, crisântemos, cravos e gerberas.
   O símbolo a ser gravado no centro do altar ou no meio de um círculo de fadas é o heptagrama (estrela de sete pontas).
    Fadas adoram o sino dos ventos (ou mensageiro dos ventos) e acredita-se que se colocar um sino desses dentro de casa e ele tocar sem a presença do vento significa que uma fada está por perto.
    Fadas se encantam com pessoas belas, bem humoradas e bondosas. Detestam gente chata e miserável. Gostam de crianças belas e de boa índole.
     As fadas adoram músicas de melodia suave e alegre, e o piano e os instrumentos de sopro, além de feitiços com rimas.
   Para atrair as fadas da noite, deixe na janela de seu quarto um pires com mel e pétalas de flores. Acenda um incenso de flores e diga a invocação do elemento Ar ou algum poema, pois fadas admiram poetas, músicos, escritores e cantores. Se tiver algum desses dons, utilize-o  para conquistá-las.
   Existe uma fada conhecida como Din-geth-ai que trabalha para a rainha Aine e que protege as mulheres. Para ganhar a sua confiança, escreva "Aine" na entrada de casa (atenção, novamente! Não precisa escrever 'Aine' em letras enormes pra Deus e o mundo souberem o que está fazendo. Seja discreta. As fadas gostam de pessoas assim.) e todas as manhãs quando sair de casa, pronuncie "Dinnshenc".
   Essa fada mora no bosque mais próximo da casa da mulher que escolhe proteger.©




Com quem as fadas namoram?

  As fadas são belas e encantadoras, cheias de mistérios. E fascinam não apenas as crianças, mas pessoas de várias idades. Quem acompanha esse blog há algum tempo, com certeza, já deve saber muita coisa a respeito delas. Mas existe uma dúvida que persiste nas mentes tanto de quem já estuda sobre fadas há algum tempo quanto de quem está começando agora; "Com quem as fadas namoram, se casam e tem filhos?". Seria com os elfos? Não existe alguma criatura masculina no povo delas, tipo um... Fado? E essa palavra (fado) é a mais adequada para chamar o gênero masculino de fada, caso isto exista?

      A palavra fada "vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas." Muito antigamente, as pessoas acreditavam que quando uma criança nascia, as fadas vinham pessoalmente no berço da criança depositar seu fado.
   Como Fada (fatum) significa fado, destino, os seres masculinos que se encontram entre elas podem ser chamados de Fados, sem problema algum. Estou explicando isso porque ainda acho estranho falar a palavra Fado - Parece que estou falando a palavra errada para designar esses seres - . Muita gente desconhece a existência dos fados, devido ao fato deles, assim comos os tritões (sereias) não serem tão populares e acreditam que as fadas namoram com os elfos. Isso não é verdade. Quer dizer, se uma fada tiver mau gosto e quiser namorar com um elfo, quem sou eu para julgá-la? Mas afirmar que os fado não existem é o mesmo que menosprezar não somente eles, mas as elfas que existem! Isso chega a ser tão absurdo que é a mesma coisa que dizer que as fadas são elfas ou as elfas são fadas, quando sabemos que não é bem assim! Quando uma espécie elemental se une a um humano e juntos eles tem um filho, esse filho é óbviamente um híbrido, sendo parte humano e parte elemental. Algo semelhante ocorre quando duas espécies diferetes de elementais se unem e procriam juntos, seu filho igualmente é híbrido, sendo parte de um parte de outro. Por exemplo, se um fauno e uma ninfa tem um filho juntos e a criança é um menino, é um fauno. Mas se é uma menina é uma ninfa. Porque fauno é masculino de ninfa (não me pergunte por quê o fauno é tão feio, diferente da ninfa. Reclame com Zeus ou sei lá!). Entretanto, se uma ninfa tem um filho com (deixe-me pensar em uma combinação menos bizarra) um elfo, a criança vai ser metade ninfa, metade elfo. Sua aparência física não sofrera grandes mudanças, exceto pelo fato de que dependo do tipo de ninfa (hamadríade, nereida ou bacante), a criança pode ser menor ou maior, podendo ser tão baixo quanto uma criança de oito anos em sua fase adulta ou ser tão alta quanto um ipê. Mas e se a ninfa decide namorar um dragão? Rsrs. A criança vai ser um dragão ou uma ninfa monstrenga que nunca vai arranjar casamento! O que eu pretendo com tudo isso é mostrar que não tem como uma espécie se misturar a outra sem sofrer alguma mutação genética. Se houver algum geek charmoso entre a gente, vai entender perfeitamente o que estou tentando explicar. Mesmo eu que nunca me amarrei muito em aulas de Ciências e Biologia, sei que seria improvável uma fada ter um filho com um elfo e esse filho nascer uma fada se menina e um elfo se menino. Não haveria como isso acontecer porque os elfos não tem asas. Eu senti um bobão falando "Mas as fadas tem." Isso não muda nada porque se uma fada e um elfo procriassem, seu filho seria um hibrido e seguindo esse raciocinio, não haveria fadas de sangue puro, haveria apenas hibridos e os hibridos se misturariam com elfos e um dia, de tanto jogar açúcar no leite haveria apenas melado.

    Os fados são parecidos com as fadas. Têm asas de borboletas, mariposas ou libélulas. São muito bonitos. Elegantes. Educados e românticos. Eu os compararia com os Backstreet Boys ou One Direction. Eles não são tão maliciosos quanto os elfos. Apreciam música instrumental, pode ser animada ou leve. Mas sempre com instrumentos de sopro como a flauta. Também gostam muito de piano. Adoram poemas com rimas (eu sei, eu sei. Todo poema tem rima. Blah, blah, blah. Mas ouviu falar em 'versos brancos', ou seja, poema sem rima?) e canto afinado. São tão galantes que ainda oferecem o dote pela mão de uma jovem, em geral, um baú de tesouros. Depois que se casam com uma fada, os dois passam a dividir uma única consciência, como verdadeiras almas gêmeas. Não não conheço criatura mais dócil e pacífica que um fado!

    Os fados aparecem vez ou outra em algumas baladas medievais e algumas lendas de origem celta. Eu conheço algumas, mas já faz tempo e não tenho uma memória tão boa quanto eu gostaria. Mesmo assim vou tentar me lembrar e dividir com vocês isso. Se conhecerem essas lendas e elas estiverem incompletas de alguma forma, me avisem pra que eu possa acrescentar algo mais nessas lendas, sim?
   A primeira lenda é sobre uma garota que via as fadas dançando em um anel de fadas (acho que eu devo ter postado essa lenda aqui no blog). Essa garota sonhava com as fadas todas as noites (como eu que sonho com os orelhudos dos elfos) e em seus sonhos, ela dançava com as fadas e com um fado, em especial. Ela e o fado se apaixonaram um pelo o outro. O maior desejo da garota era algum dia não acordar nunca mais para em seu sonho continuar dançando com seu amado fado para sempre. Seu desejo se realizou e um dia, ela simplesmente não acordou mais. Seus pais a encontram morta em sua cama. Ela morrera dormindo. Havia uma expressão de paz e contentamento em sua face rosada. Ela agora poderia dançar para sempre com as fadas.

    Fora o romantismo dessa lenda (desculpe, vou ter de estragar), eu sempre imaginei como ela deve ter morrido. Asfixiada com o travesseiro? Ou talvez com uma simples falta de ar? Essas são as formas mais comuns que os elementais do Ar utilizam para assassinar humanos antes de levá-los para seu reino. Quando um humano e um humano e um elemental se amam, eles, de alguma forma tem de ficar juntos (não seja pervertido) e a única forma que encontram é através da morte. A morte é o jeito deles ficarem juntos para sempre. Amar um elemental é pior que o amor entre Luce e Daniel Grigori. Eu não sei se o elemental se vale de algum feitiço forte de amarração, mas a mortal que se apaixona por um deles (qualquer um deles, Ar, Terra, Fogo e Água) dificilmente o esquece. Esse amor, inexplicavelmente tende a crescer a cada dia. A humana sente-se muito infeliz por não poder tocar o seu amado que parece feito de vento, um fantasma descreveria melhor. Essa falta de contato direto faz com que a humana definhe. Tudo perde a cor e o sabor. Seus olhos vivem cheios de lágrimas mesmo contra a sua vontade. Ela se fecha e vive perdida em seus pensamentos. Sonhando com seu príncipe invisível e seu castelo de vento construido em uma colina de esperança e sonho. Os dias se passam e ela sente que está envelhecendo e teme que seu amado a rejeite por isso. Que procure outra moça mais jovem e bela. Sua insegurança aumenta junto a suas lágrimas e chega o momento em que ela deve decidir se quer abandonar sua família e seus amigos para sempre, desistir de sua vida e morrer para ir embora com seu grande amor. Ou se ela quer renunciar a esse amor impossível e continuar ao lado daqueles que tanto a amam e envelhecer. Essa é uma decisão muito difícil. Se ela escolhe morrer, estará sendo egoísta ao não pensar na imensa dor que causará a toda a sua família. Mas se ela ficar também será estará sendo egoísta ao abrir mão do verdadeiro amor por pensar somente nela e na família dela.


   Para atrair os fados, prossiga da mesma forma que faz com as fadas, mas pensando neles. Pode acrescentar imagens deles em seu altar de fadas e acender incensos, dar oferendas e dizer a Invocação do Ar.
 Uma vez, em uma hipnose, encontrei um fadinho e ele veio até mim, montado em Grifo. Apesar de ser apenas uma criança, ele era super educado e fofo. Ele vestia umas roupas azuis, semelhante as roupas de um príncipe. O fadinho se apresentou a mim. Beijou a minha mão e me chamou de rainha enquanto me cumprimentava. Depois, disse que gostaria de falar a sós com a ninfa que me acompanhava.  Mas antes de me zoarem, isso aconteceu durante uma viagem astral. Se tivesse sido nesse mundo, eu com certeza tinha morrido de medo!

Beijinhos e até a próxima, meus amores!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Invocação aos seres do Fogo



INVOCAÇÃO ÀS SALAMANDRAS


Eu vos saúdo, Salamandras,
Que constituís a representação do elemento fogo.
Peço, que com vosso trabalho,
Forneçais a mim poder de resolver tudo,
De acordo com vossa vontade,
Alimentando meu fogo interno,
Aumentando minha chama trina do coração
E assim formar um novo universo.
Mestres do fogo, Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.


Invocar nas primeiras luzes do sol. Caso isto não seja possível, é necessário que o elemento fogo esteja presente. O mais indicado é o uso da vela. Esta invocação é feita para se ter mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.

 Sinta-se livre para adaptar essa oração para atender as suas necessidades. Por exemplo, você pode substituir a palavra "salamandra" por kitsune ou dragão ou qualquer outro representante do fogo, tal como a fada Domovic (fada do fogo).

Pode fazer também um altar para os elementais do fogo, se preferir. Preferencialmente voltado para o sul. Use imagens de dragões, salamandras e ou raposas (kitsune). Acenda velas e ore a invocação acima dos elementais do fogo.
Se tiver algum problema com elementais do fogo, não hesite em orar ao arcanjo Miguel, pois ele é o único quem pode ajudá-la, caso a coisa fique preta!

sábado, 7 de setembro de 2013

Kitsune, o espírito da raposa

  Olá, queridas fadinhas!
  Hoje vamos falar sobre uma criatura que me fascina muito, a Kitsune. Mas o que é uma kitsune? Quem é fã de mangá, com certeza respondeu de primeira!
Kitsune é um elemental do Ar e do Fogo. Uma raposa de nove caudas que assume a forma humana. Seres inteligentes e com capacidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. Entre estes poderes mágicos, tem a habilidade de assumir a forma humana — normalmente aparecem na forma de uma mulher bonita, uma jovem ou uma velha. Enquanto algumas histórias falam que as kitsunes usam essa habilidade apenas para enganar as pessoas — como muitas vezes fazem em folclores — outras histórias as retratam como guardiãs fiéis, amigas, amantes e esposas. Além da habilidade de assumir a forma humana, elas possuem os poderes de possessão, conseguem gerar fogo das suas caudas e da sua boca (e é agora que você diz "caraca véi"), o poder de aparecer nos sonhos e o de criar ilusões.
     Raposas e seres humanos tem vivido próximos desde o Japão antigo; esta convivência deu origem a lendas sobre essas criaturas. Kitsunes são associadas com a figura do Deus Xintoísta, Inari — Deus do arroz, da fertilidade, da agricultura, das raposas e da industria — , servindo como suas mensageiras. Esta função reforçou o significado sobrenatural da raposa. A qualidade física mais notável da Kitsune são suas caudas, podendo chegar em nove. Quanto mais caudas uma kitsune tiver mais velha, sábia e poderosa ela é. Histórias dizem que leva 100 anos para uma cauda aparecer. Devido a seu poder e influência, pessoas fazem oferendas para elas como se fossem divindades.

    
     Muito dos mitos de raposas do Japão podem ser vistos no folclore da China, Coréia ou Índia. Esses mitos populares contam histórias de raposas que podem ter até nove caudas. Várias dessas histórias foram gravadas no Konjaku Monogatari, uma coleção do século XI de narrativas Chinesas, Indianas e Japonesas.
      Há um debate sobre a origem dos mitos das Kitsunes, não sabem se foi inteiramente de fontes estrangeiras ou parte do folclore japonês, que datam a partir do quinto século d.C. O folclorista japonês Kiyoshi Nozaki argumenta que os japoneses vêem positivamente as kitsunes desde o quarto século d.C.; as únicas coisas importadas da China ou da Coréia eram os atributos negativos em relação a elas. Ele afirma que, de acordo com um livro de registros do século XVI, chamado Nihon Ryakki, as raposas e o ser humano viveram muito próximos no Japão antigo, e afirma que as lendas indígenas sobre as criaturas se formaram em conseqüência desse convívio. A erudita Karen Smyers aponta que a idéia da raposa como sedutora e a conexão dos mitos de raposas ao Budismo foram introduzidas no folclore japonês com as histórias chinesas similares, mas diz que algumas histórias de kitsunes contêm elementos únicos do Japão.

    
      Acredita-se que as Kitsunes possuem uma inteligência superior, vida longa e poderes mágicos. Elas são um tipo de yōkai, ou de entidade espiritual, a palavra kitsune é muitas vezes traduzida como espírito da raposa. No entanto, isso não significa que elas são fantasmas, ou que sejam diferentes de raposas normais. Porque a palavra espírito é usada para refletir um estado de conhecimento ou Iluminismo.
     Existem duas classificações comuns de kitsune. A zenko, que são raposas benevolentes, celestiais associadas ao Deus Inari; elas são chamadas às vezes simplesmente de raposas de Inari. Por outro lado, as yako tendem a ser mais maliciosas. Tradições locais costumam adicionar mais tipos. Por exemplo, ninko é um espírito de raposa invisível que seres humanos só podem perceber-los quando são possuídos. Outra classificação tradicional é definir a kitsune em uma dos treze tipos existentes, pelas habilidades sobrenaturais que a kitsune possui. Fisicamente, kitsune são lembradas por ter nove caudas. Em geral, um maior número de caudas indica uma raposa mais velha e mais poderosa; nos folclores dizem que uma cauda crescerá após que a raposa viver 100 anos. Um, cinco, sete e nove caudas são os números mais comuns nas histórias. Quando uma kitsune recebe sua nona cauda, sua pele torna-se prateada ou dourada. Estas Kyūbi ou Kitsune (raposas de nove caudas) ganham a capacidade de ver e ouvir qualquer coisa em qualquer lugar no mundo também adquirem sabedoria infinita (Onisciência).


 A kitsune é, sem duvida, um dos youkais mais poderosos da Mitologia Japonesa. Uma das suas habilidades mais comuns é a de mudar de forma. Geralmente a de uma jovem e bela mulher (independentemente do género a da idade atual da raposa), mas há histórias e relatos de kitsunes assumindo outras formas, como um velho, uma criança, ou formas ainda mais fantásticas, como uma árvore de altura incrível ou uma segunda lua no céu.
Outras habilidades sobrenaturais comumente atribuída ao kitsune incluem bocas ou caudas que gerem fogo ou relâmpago (conhecido como kitsune-bi, literalmente, a cauda da raposa), a manifestação voluntária nos sonhos dos outros, vôo, invisibilidade, e a criação de ilusões tão complicado que é quase indistinguível da realidade (ha, vocês já eram elfinhos biembers!). Alguns contos falam de kitsune com poderes ainda maiores, capazes de manipular o tempo e o espaço, e levar pessoas à loucura. Outras têm características que lembram vampiros ou súcubos e se alimentam da vida ou o espírito dos seres humanos, geralmente através do contato sexual (zoofilia? eu dispenso, valeu?)
 Pessoas que são filhos(as) de kitsunes (geralmente porque o pai delas acaba se casando com uma kitsune em forma humana sem querer) não vão ser necessariamente raposas, mas podem herdar os poderes sobrenaturais destas. Apesar destes poderes, kitsunes tem uma fraqueza em particular: assim como os gatos, as kitsunes tem um medo patológico de cães, e uma vez que eles aparecem, as kitsunes saem correndo. Por conta disso, eu vou ter de invocá-las através de hipnose (sonhos). Cães são mesmo um problema (e a deusa Hécate que me perdoe!).

Tipos de Kitsune

  • Bakemono-Kitsune: É uma Kitsune má e espectral (como um fantasma), muito parecido com Reiko, Kiko e Koryo;
  • Genko: Kitsune preta, normalmente é visto como um bom presságio;
  • Kiko: Espírito de uma Kitsune;
  • Kitsune: Termo geral para a palavra "Raposa", Kitsunes podem ser retratadas tanto como Boas ou Más;
  • Kitsune-Bi: Kitsunes com o poder de invocar chamas com a boca e com sua cauda;
  • Koryo: Kitsune Amaldiçoada;
  • Kuko: Kitsune do elemento Ar. Kukos são Kitsunes muito más, consideradas do mesmo nível do Tengu (Goblin Japonês);
  • Kyuubi no Kitsune: São as Kitsunes que alcançaram os 900 anos e tem 9 Caudas, elas ganham a habilidade de poder ver e ouvir tudo em qualquer lugar no mundo, também adquirem sabedoria infinita (Onisciência);
  • Nogitsune: Kitsunes Selvagens, normalmente é usada para diferenciar entre as Boas e Más Kitsunes. Assim eles usam o termo "Kitsune", para as Boas Kitsunes, aquelas que seguem e são mensageiras do Deus Inari e "Nogitsune" para todas aquelas que enganam pessoas e não seguem o Deus Inari, e são consideradas más. As Nogitsunes não são realmente más, apenas gostam de enganar as pessoas;
  • Reiko: Fantasma de uma Kitsune. Não é uma Kitsune Má, mas definitivamente é perversa;
  • Shakko: Kitsune vermelha, podem ser consideradas tanto como Boas ou Más (Igual as "Kitsunes")
  • Shouzaa: Espírito Seiryu, supervisor das raposas;
  • Tenko: Kitsune celestial elite das kitsunes, são aquelas que alcançaram os 1.000 anos de idade(normalmente nessa idade as Kitsunes já possuem 9 caudas e sua pelagem muda de cor para Prata ou Dourada), mas são consideradas tão más como a Tamamo-no-Mae ou benevolentes e sábias como as mensageiras do Deus Inari;
  • Yako/Yakan: Termo geral para a palavra "Raposa" (Igual a "Kitsune").


     Me lembrei de uma história sobre uma kitsune que ouvi de uma professora quando eu estava na sexta série.
   Um homem, viúvo que morava sozinho com seu bebê, conheceu uma kitsune e tornou-se muito amigo dela. Embora todos do vilarejo condenassem essa amizade, dizendo que as raposas (kitsunes) eram traiçoeiras. Um dia, esse homem precisou sair de casa para resolver um problema e não encontrou ninguém que pudesse cuidar de seu filhinho enquanto estivesse fora. Não lhe restou outra alternativa, senão deixar o seu filho sobre os cuidados da kitsune.
    A kitsune descansava tranquilamente na sala quando ouviu o bebê chorar e foi depressa ao quarto do bebê, ver o que estava acontecendo. Chegando lá, ela viu uma cobra próxima ao berço do bebê e sem pensar duas vezes, matou a cobra.
    Quando o homem voltou para casa, encontrou a raposa com a boca toda suja de sangue. Pensando o pior dela, ele a matou.  Então ouviu o seu filho chorando e foi correndo até o quarto. Chegando lá, ele encontrou seu filho no berço e a cobra que a raposa tinham matado para proteger a criança. Cheio de remorso, o homem percebeu o erro que tinha cometido.
   Eu sempre choro quando me lembro dessa história. Coitada da raposa! O homem não confiou nela. O idiota deveria entrado dentro de casa para ver se ela tinha ou não devorado o seu filho. Eu sei que deve ter sido assustador chegar em casa e ver a raposa com a boca cheia de sangue. Mas ele deveria ter confirmado sua suspeita antes de qualquer coisa.

      As kitsunes não são fadas, mas nem por isso deixam de ser interessantes. Concorda?
   Se você gostou delas e não tem nenhum cachorro na sua casa (que inveja!) não tenha medo de invocá-las (as do bem, claro!). Já imaginou ter uma kitsune como guardiã? Seria d-e-m-a-i-s!!!
    Bem, agora eu tenho que ir porque se não invocar uma kitsune já, vou ter um treco! Me desejem sorte porque essa é a minha chance de me livrar de vez daqueles orelhudos chatos.

Beijinhos...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Território das Fadas

Branca De Neve, Once Upon A Time
     Entre os latinos, os celtas, os germanos, e romanos, as divindades da natureza e dos elementos eram chamados de "genius loci", o "gênio do local".
    Os altares e templos consagrados as ninfas, as ondinas e aos silfos não eram edificados em qualquer parte, e sim em determinados locais precisos. Do mesmo modo, as cidades se construíam em territórios eleitos entre todos pelas qualidades dos "espíritos dos lugares" que habitavam neles.
    Os antigos temiam os poderes das fadas, do mesmo modo que se maravilhavam com eles. Assim, os camponeses e pastores nunca se aventuravam no interior de grutas construídas por fadas sem praticar uma oferenda aos gênios do local. Essa oferenda podia resumir-se em um pequeno galho de determinada árvore, um pedaço de pão ou algumas gotas de leite. Acompanhando a oferenda, devia ser feito um voto, para ganhar a confiança delas.
     Muitas dessas grutas existiam, como: as grutas druídicas de Plombières; a "Cova das fadas", na cercania das ruínas do castelo de Urfè; entre outras.
    Corneille de Kempen nos assegura que, nos tempos de Lotario, havia em Frisia numerosas fadas que moravam em cavernas, em torno das montanhas, e que só saíam com a luz da lua. Olaus Magnus disse que se viam muitas na Suécia em seu tempo: "Têm por morada grutas escuras no mais profundo dos bosques; as vezes me mostram, falam para aqueles que as consultam e desaparecem subitamente."

    As colinas, os túmulos e as pedras druídicas também são consideradas obras das "boas damas". A alguns quilômetros de Blois, entre Pont-Leroy e Thenay, se observa uma "Pedra da meia-noite" que, ao que parece, gira sobre si mesma todos os anos na noite de Natal. Perto de Tours existe outra pedra giratória; se diz que as fadas a depositaram ali sustentando-a com a ponta dos dedos.
     Supunha-se que os menires (pedras sagradas) atraíam as fadas, que dançavam ao seu redor durante noites inteiras, a maneira das sacerdotisas celtas das quais eram descendentes.
     Também se contava, no norte da Europa, que as fadas se reuniam a noite em torno das pedras sagradas com instrumentos musicais fabulosos para interpretar uma dança chamada "chorea Elvarum", a "Dança dos Elfos". Mas as fadas detestavam ser observadas durante esses festejos e ao menor ruído desapareciam em uma fração de segundos.

Cruzada contra as fadas

 
     Quando se produz a expansão do cristianismo, todos os altares consagrados aos gênios locais, aos deuses campestres, aos elfos e as fadas, assim como os cultos à eles celebrados, foram em primeiro momento condenados e proibidos pelo clero.
     No vigésimo terceiro concílio de Arles, que se celebrou em 442, proibiu o culto das árvores, das pedras e das fontes. Essas proibições foram repetidas por concílios posteriores, como o Tours, em 567, o Leptines, em 743.
    Um capitulo de Aquisgrás, escrito no ano de 789, qualificou de sacrílegos todos os pagãos que seguiam acendendo fogueiras a noite perto das árvores, dos menires e das fontes, em homenagem as entidades feéricas. As leis de Luitprand renovaram a proibição.
    Entretanto, todas essas medidas resultaram ineficazes. O povo, por muitos séculos, continuou desafiando as proibições para ir render homenagem ao pequeno povo das fadas. Por isso, os clérigos pouco a pouco se viram obrigados a reconverter esses templos pagãos em lugares em culto cristãos.
    A maioria dos centros cristãos importantes foram edificados em antigos lugares de cultos pagãos. Assim, o monte Tombe, antigo lugar de peregrinação celta, foi transformado em Mont-Saint-Michel. A catedral de Paris se elevou sobre um antigo templo galês consagrado a Lug, o Deus da Luz. E os altares campestres, as árvores sagradas, as cavernas habitadas por fadas foram convertidos em lugares de adoração da Virgem Maria, que por essa razão, se converteu a padroeira das fadas. Alguns afirmam inclusive, que um bom número de milagres ou aparições que tiveram lugar nesses antigos lugares pagãos, não eram, senão manifestações das fadas.
      A crença nas fadas, não se opõe em nada a crença cristã, ao contrário, a anuncia em muitos pontos. Recordemos, por exemplo, a importância do número três nas manifestações feéricas. O três é igualmente símbolo da Trindade cristã. As Igrejas cristãs primitivas o compreendiam perfeitamente: assim, se pode ver na Grécia um ícone ortodoxo em que Cristo aparece com criaturas aladas que se parecem tanto com os elfos como os anjos.
   Foi a imagem da Virgem Maria que os sacerdotes colocaram em cima das árvores sagradas. O velho carvalho de Loupe, parece ter sido um desses antigos monumentos de culto druídico metamorfoseado pela religião cristã, pois hoje em dia o chamam de carvalho da boa Virgem. Os dolmens foram transformados em calvários; as fontes mágicas e os grandes carvalhos dos druidas foram consagrados a Virgem, e as plantas e ervas medicinais de virtudes maravilhosas, que as bruxas iam colher a luz da lua, foram colocadas debaixo do patrocínio dos santos. Mas, por baixo do manto da religião, as fadas continuaram a exercer sua função de madrinhas dos homens.

Fonte: Rosane Volpatto

As fadas & os animais


     As fadas são partes integrantes da natureza e são capazes de se comunicar com esse vasto reino, sejam animais, plantas ou outros seres encantados. Mas seu poder pode ir muito além e podem adotar qualquer forma corpórea, seja uma flor, uma planta, uma árvore, um ser humano ou um animal, entretanto quase sempre escolhem aquela a qual mais se identifica. Nos mitos greco-romanos e dos celtas, quase sempre se transformavam em lobo, cavalo, urso, serpente, cisne, foca, todos os animais muito familiares para esses povos.

    Uma lenda muito conhecida, afirma que a Constelação da Ursa Maior foi, em um tempo distante, uma ninfa dos bosques chamada Calisto. Zeus, Senhor dos Deuses, se apaixonou por ela e para protegê-la da ira da Deusa Hera, sua esposa, primeiro a transformou em uma ursa e posteriormente em constelação. Outras fadas, sobretudo as aquáticas, tinham a virtude de transformar-se em gigantes serpentes, enquanto que em alguns mitos celtas aparecem com o aspecto de cisne, nadando placidamente sobre as águas.

A partir do século XII-XIII, e sempre seguindo a tradição, se tem notícia de fadas que tomam a forma de javalis, cervos, cabras, falcões, águias, animais paradigmáticos de uma civilização mais aristocrática e aficionada pela caça. Também certos animais domésticos, como os cachorros e gatos, foram considerados animais que mantinham contato com o mundo feérico. Os gatos, em particular, eram considerados elfos, mas havia um gato feérico em Highlands, o "Cait Sidt".
     Os gatos são importantes, pois transmutam a energia negativa de qualquer lugar, mas também detectam qualquer presença estranha, mesmo aquelas que o olho humano não é capaz de enxergar.

      Cães negros, cavalos e pôneis são encontrados na história de Elidor de Giraldus Cambrensis. Exemplos de cavalos feéricos são o perigoso Each Uisge, os Kelpies, o Cabyll Ushtey, o Trash e o Shock. Todos eles possuem o poder de trocar de forma. Os cavalos utilizados pelas fadas aparecem constantemente nas lendas dos seres feéricos heróicos, sempre que há uma cavalgada das fadas, das quais participam.

       Os cães negros são animais selvagens mais comuns na Inglaterra, porém existem muitos cães monstruosos: o Barguest, o Gally-Trot, o Mauthe Doog e o Shock. Os cães feéricos domésticos mais conhecidos são Bran e Sceolan, os cães de caça de Finn e o Cu Sith.
O gado feérico era menos feroz que os cavalos feéricos selvagens, como a Vaca Parda de Kirkhan que tinha caráter benéfico. O touro-elfo era um visitante que trazia a boa sorte a qualquer rebanho. Havia entretanto, fantasmas ferozes como o grande Touro de Bagbury. Sua história se encontra no livro de Burne e Jackson, "Shropshire Folk-Lore", (pp. 108-111).

      Entre outras diversas classes de animais, os mais famosos eram o povo das focas, os "Selkies" e "Roane". Certas trutas e salmões eram considerados animais feéricos e inclusive alguns insetos. O conjunto das Ilhas Britânicas é rico em zoologia feérica.

     As fadas são vistas frequentemente montando todo o tipo de animais, de cavalos à caracóis.

Os feitiços com animais

    Da relação entre as fadas e os animais há um assunto fascinante: os feitiços. Contam as lendas de poderosos feitiços que levavam belas damas a ter uma dupla existência: damas estas que, de dia se convertem em falcões e outras que se convertem em cisne à noite.

      Também há histórias similares entre os homens, sendo a mais conhecida a do mito do lobisomem. Todas essas lendas estão no inconsciente coletivo e não deixam de ter um antigo encanto.

      Para acrescentar um pouco de magnetismo animal a tua magia feérica consulte a lista abaixo, criada pela autora Sirona Knight em seu livro "A Magia de las Hadas", para conhecer as qualidades mágicas dos animais e insetos:
 ABELHA: Cumprir com tuas tarefas, ter continuidade, trabalhar em harmonia com a natureza, comunicar-te com os demais, atrair as fadas aladas e a paz no mundo.

ÁGUIA: Inspiração feérica, valentia, sabedoria, poder criador, mensagens e presentes feéricos, ver a situação em conjunto e desenvolver um agudo pode de observação.

ARANHA: Fertilidade, novos começos, manter o equilíbrio, criar tua rede pessoal em tua vida, desenvolver tuas habilidades para sonhar na magia feérica.

BORBOLETA: Transformação, metamorfoses, trans-migração, troca de forma, renascimento, aceitar tuas visões e sonhos, mudar-te para lugares novos e representar e ajudar com as mensagens e visitas dos seres feéricos alados.

CÃO: Desenvolvimento da lealdade, companheiro de Magia Feérica, proteção do lar e da família, amizade, companheirismo, sentidos aguçados, habilidade de seguir rastros, desenvolvimento da percepção intuitiva, integridade.

CORUJA: Aprender a discernir, conhecer a diferença entre a verdade e a mentira, transformação, confiar em tua primeira impressão, desenvolver as habilidades intuitivas e Magia da Lua.

CAVALO: Companheiro da Magia Feérica, inspiração divina, expansão da percepção, rapidez, transmutação, fortaleza e aprender a usar o poder corretamente.

CISNE: Graça, eloquência, adivinhação, sonhos feéricos, transformação, despertar do poder mágico, atrair os seres feéricos da Água e do Ar.

OVELHA: Fertilidade, novos começos, manter o equilíbrio, ganhar segurança em si mesmo, prosperidade e abundância.

 CERVO: Desenvolvimento da compaixão, bondade, amabilidade, atuar com cautela, encanto pessoal crescente, prender a estar sempre alerta e harmonizado com a Natureza. As qualidades do cervo macho são a ascendência, a linhagem, a força, a valentia, a Magia Feérica para o Amor e honra.

COLIBRI: Graça, eloquência, adivinhação, sonhos feéricos, transformação, despertar o poder mágico, atrair os seres feéricos da Água e do Ar.

CORVO: Desenvolvimento da intuição, Magia da Lua, adivinhação, percepção expandida, visitas e mensagens dos seres feéricos do Ar, poder mágico.

FOCA: Desenvolvimento da intuição, confiança em tuas reações viscerais, trocar de forma, encanto, encantamento, ascendência e atrair os seres feéricos da Água.

FORMIGA: Aprender a estar aqui, no presente, no momento, desenvolver a paciência, a humildade, trabalhar em tua comunidade, planificar, estabelecer metas e atrair os seres feéricos da Terra.

GALINHA: Alcançar metas pessoais, abundância, prosperidade e proteção do lar e das posses materiais.

GANSO: Agilidade, inteligência, astúcia, sigilo, segredos, vigilância, perseverança, transformação, troca de forma, desenvolvimento das habilidades psíquicas e o companheiro ideal para a Magia Feérica.

GAVIÃO: Adivinhação, predição, ver a situação em seu conjunto, resistência e expansão da percepção.

GAIVOTA: Ir muito além da imaginação, seguir com a corrente, oportunidades, mensageiros feéricos divinos, atrair os seres feéricos do Ar e da água.

GRILO: Boa sorte, cura, harmonia, trabalhar em sintonia com a natureza, desenvolver tua voz e talento para o canto e fazer as coisas no momento mágico adequado.

FALCÃO: Rapidez, poder mágico intenso, percepção, desenvolvimento das habilidades psíquicas, responder a perguntas, presentes e orientação feérica, percepção expandida e troca de forma.

LAGARTIXA: Sonhos lúcidos, cura, troca de forma, mistério, visões, expandir a percepção e valentia. A salamandra nos ensina a usar a paixão para a criatividade, desenvolvimento da energia pessoal, descobrimento de talentos ocultos.

LIBÉLULA: Troca de percepção, expansão da percepção, ter sonhos lúcidos, transmigração, desenvolvimento de habilidades mágicas e mensagens, saudações e orientação dos seres feéricos alados.

LEBRE (COELHO): Magia feérica da fertilidade, amor, renascimento, boa sorte, desenvolvimento de habilidades nas artes criativas, surpresas e atrai as fadas aladas.

LOBO: Desenvolvimento dos sentidos, lealdade à família. constância, sonhos proféticos, novas formas de fazer as coisas, resistência e arte da invisibilidade e astúcia.

RAPOSA: Camuflagem, desenvolvimento dos teus poderes de observação, astúcia, perseverança, resistência e velocidade.

RATÃO: Ocupar-te com o êxito dos pequenos detalhes, invisibilidade, desenvolvimento da concentração.

RENA: Desenvolver novas habilidades, desfazer-se de maus hábitos, mandar e tristeza embora, predizer o tempo e atrair chuva, atrair das fadas da Água, novos começos e renovação.

SALMÃO: Regeneração, profecia, adivinhação. Sabedoria dos seres feéricos da água, e sonhar com o reino das fadas.

TOURO: Fertilidade, poder pessoal, troca de forma, força mágica, alcançar objetivos, romper barreiras, valentia. Os touros feéricos ajudam o rebanho a se desenvolver bem.

UNICÓRNIO: Beleza, amor, amizade, conhecer o lado amável da vida, desenvolver habilidades mágicas e psíquicas, sabedoria oculta e sonhos com o reino das fadas.

VACA: Apreciar aos demais, criar harmonia, cura, honra, prosperidade, sustento da família.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fadas ou Diabretes?

     São conhecidos por pertubarem as pessoas.
No oeste da Inglaterra são conhecidos como pequenas fadas ruivas que gostam de pertubar as pessoas preguiçosas.
     Os Diabretes tem uma aparência inconfundível. Sua pele é de cor azul- elétrico, tem orelhas pontudas, narizes arrebitados e um estrabismo característico. Em geral, medem cerca de 20 cm, apesar de algumas histórias que podem ter o tamanho que quiserem. Os Diabretes vivem no subsolo, em cavernas ou bosques, mas podem se mudar para dentro de casa. Gosta de pregar peças nas pessoas e fazer todo tipo de brincadeiras de mau-gosto. Embora não sejam dotados de asas, sabe-se que podem agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo das árvores ou de um edifício. O Diabrete emite uma algavia aguda que só pode ser entendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.

    Você sabia que elementais comuns podem se tornar diabretes? Isso mesmo. Elementais comuns podem se tornar diabretes. Não aquele diabrete azul do Harry Potter (se não me engano), mas sim, um diabrete semelhante ao das Crônicas de Spidwick.
  Mas como isso acontece, você deve estar se perguntando?
 Geralmente isso ocorre quando um elemental;
*Se embriaga; duendes são um exemplo do que um elemental bêbado pode fazer. Desde revirar a casa a atormentar os animais domésticos.
*Se irrita ou se aborrece; quando ofendidos, os elementais, como Dean Winchester diria, podem ser um belo pé no saco! Isso porque os camaradinhas se descontrolam e agem como aquelas malucas que a gente vê na tv (ou como a minha mãe, num exemplo mais intimo) e então atiram panelas, gritam, xingam e diabo a quatro! Claro que nem todo mundo pode ouvi-los e isso os irrita ainda mais. Numa tentativa desesperada de chamarem nossa atenção, eles continuam a perturbar-nos, dando-nos belicões, puxando nossos cobertores, assoviando bem alto e de forma aguda em nossos ouvidos, escondendo coisas, provocando azar, brigas e clima tenso, e etc.
  Acredite em mim, elementais podem ser bem criativos quando zangados!
*Se sente feliz; Já ouviu aquele ditado "Pobre quando come melado se lambuza"? Com os elementais não é diferente e quando eles se sentem muito à vontade em uma casa se comportam como uma criança levada ou como o famoso Máscara (aquele de terno amarelo e cara verde).
    Estou sendo engraçada (eu acho), mas estou falando sério.

   Entretanto, existem formas de se acalmar os falsos diabretes. Digo falsos porque na verdade, eles não são diabretes, embora hajam como um. Quanto aos diabretes comuns, eu não acredito que seja possível acalmá-los porque eles são terríveis. Veja mais sobre eles clicando nesse link: http://gnomoslevadosduendestravessos.blogspot.com.br

    Você precisa saber primeiro com qual elemental está lidando para então tomar uma providência.
    Veja se você fez algo que tenha provocado o elemental. Elementais são sensíveis e se aborrecem facilmente. Sem perceber, você pode ter dito algo que o irritásse. E nesse caso, dizer simplesmente que sente muito pode ajudar. Claro que você vai ter de explicar a ele que não fez o que fez por mal e que sente muito por isso. Não basta apenas pedir desculpa porque eles não conhecem o remorso ou a culpa. Portanto, não sabem pra quê isso serve.
    Se pedir desculpas não adiantar, tente agradá-los, oferecendo-lhes uma oferenda. Por isso eu disse que é importante saber a qual elemento pertence o elemental traquinas para tentar apazigua-lo. Se for os elfos, por exemplo, você pode oferecer a eles uma manteiga posta em um moinho élfico. Ou pode simplesmente dar um pedaço de bolo de chocolate para eles e se der um copo de leite bem adoçado também, vai deixá-los mansinhos como coelhinhos.

      Não é de hoje que as pessoas tentam apaziguar os elementais. Antigamente, as pessoas tinham o costume de sempre deixar alguma oferenda quando passavam por algum lugar onde acreditavam ser habitado por elementais, como bosques, floretas, grutas e cavernas.  As pessoas respeitavam tanto os elementais que, inclusive, evitavam entrar em certas fontes que acreditavam ser habitadas por ninfas. Pois, segundo a lenda, as ninfas puniam severamente quem ousava se banhar nas águas de sua fonte.

 Mesmo hoje, ainda tem gente que faz oferendas para o Saci e o Negrinho do pastoreio.

       Os seres da água (com excessão das sereias e do fossegrim) se agradam com um pão doce bem quentinho e macio como oferenda. E segundo a lenda, se alguma ninfa se agradar com a oferenda, poderá inclusive, considerar uma proposta de casamento ao mortal que a agradar.

   Já os elementais do Ar, nossas queridas fadinhas, gostam sempre de doces de cor clara, leite e mel. Também adoram bijuterias bonitas e brilhantes. E perfumes.

   Quem lida com elementais tem de estar preparado para acalmá-los quase eles venham a se tornar possíveis diabretes.
   Não se preocupe, porque se um elemental comum virar um diabrete não significa que ele vai te pegar pelas orelhas e te levar para o pico da colina mais alta. Ele, no mínimo, vai brincar de poltergaist. Mas é só!


Vai encarar o elfinho?
   Se você falhar em todas as tentativas de acalmar o elemental, então sugiro que pegue uma barra de ferro (grande e pesada), encha várias sacolas plásticas com molho de tomate e comece uma batalha contra esses diabinhos. Use a cabeça! Você é mais esperto que eles. Colocar tomilho nas janelas também afasta essas criaturas. Experimente também desenhar o seguinte símbolo nas janelas e portas (não precisa ser um desenho grande que diga "Ei, eu acredito em fadas e estou tentando afastar os diabretes"!). Esse símbolo é uma runa protetora para afastar os elementais sombrios.
   Boa-noite, fadinhas queridas!
Se as ninfas ou os elfos não me raptarem, nos encontramos amanhã.

Elementais e seu simbolismo mágico


    Você alguma vez parou para pensar se as fadas realmente têm asas ou por quê os elfos tem aquelas orelhinhas pontudas, os gnomos são tão pequeninos e as sereias tem cauda? Parece bobo, mas tudo isso tem um porquê interessante. Ficou curioso?

    As fadas na verdade não tem asas (com exceção das pequeninas fadas das flores). Suas "asas" na verdade seriam apenas um simbolismo, um lembrete de que elas pertencem ao Elemento Ar. Daí suas asas de borboletas que simbolizam sua conexão com o Ar e as flores. Elas eram representadas como moças aladas antigamente pelo seu simbolismo e também para que os que as cultuavam as identificassem mais facilmente.
    Como tinham o poder de mudarem de forma, as fadas assumiam as formas como as pessoas as imaginavam. Tipo assim, sua avó conta histórias de fadas pra sua mãe e as descreve de um jeito. Sua mãe, um dia, vê uma fada exatamente da forma como sua avó sempre descreveu as fadas. Anos depois, sua mãe conta essa história pra você. Mas você, todo metido, não acredita em sua mãe e diz que as fadas são pequenininhas e aladas como a Tinker Bell (a Sininho). Então, você também vê uma fada. E qual a forma dessa fada? Pequena e alada como a Tinker Bell. E agora, sua mãe mentiu? As fadas são todas pequenas e aladas só porque você viu elas assim? Claro que não. O que aconteceu aqui é que cada uma visualizou as fadas de uma maneira diferente e quando as fadas querem aparecer elas simplesmente aparecem. Independentemente se você acredita que elas são como a Tinker Bell ou a Paris Hilton. Eu não sei porque tanta gente ainda se surpreende quando eu digo isso. Fadas podem assumir a forma que elas quiserem, mesmo a de uma celebridade (em um de seus livros, a própria Eddie disse que um elemental poderia fazer isso).
   Quando estiver trabalhando com as fadas, deixe sua imaginação fluir mesmo que pareça loucura. Talvez as fadas já até estejam a sua volta, mas não possam se manifestar a você por falta de uma forma a qual possam assumir. Por isso é sempre muito importante, imaginar (visualizar) as fadas quando se está fazendo qualquer feitiço referente a elas para que elas tenham uma "forma" para "vestir" quando aparecerem e dessa forma, poderem dizer "Olá".
    Mas não é apenas a forma de uma fada que depende de nossa boa vontade. Sua personalidade também pode ser imaginada ou visualizada por nós. Entretanto, muita gente comete um erro terrível ao interpretar essa informação de forma equivocada. Quando "imaginamos" ou visualizamos o comportamento de uma fada (fazemos isso sempre, mesmo de maneira inconsciente, quando acreditamos que as fadas são iguais as descritas no folclore, por exemplo), na verdade, estamos lhe atribuindo uma personalidade fake. Que ao longo do tempo tende a ir por água abaixo). Por isso, muita gente se assusta quando um elemental aparentemente bonzinho e simpático de repente surta e se torna um diabrete (sim, qualquer elemental pode se transformar em um diabrete. Mas isso vamos discutir em um próximo post. Ok?).  Na verdade, o elemental não "surtou" ou surtou (hã?!). Enfim, ele cansou de fingir ser quem não era só para te agradar e decidiu tirar a máscara. Isso, geralmente acontece quando uma pessoa é burra o bastante para ignorar as regras e realizar um feitiço para atrair um elemental quando não deveria já que sua aura está um lixo ou carregada de sentimentos baixos. Pobre coitado! Não sabe aonde está amarrando o seu burro. Aí, de nada adianta acreditar que as fadas são boazinhas e que não vão te fazer mal. Você está tentando enganar quem? Você mesmo. Não adianta pensar que as coisas vão acontecer de um jeito quando seus próprios sentimentos te traem. O jeito é ser paciente e persistente. Pra que a pressa? Se você fizer um bolo de qualquer jeito. Apressado. Com certeza, ele não vai ficar muito bom. Com um feitiço é a mesma coisa. Você tem de ter paciência e entender que na magia as coisas são bem diferentes do Harry Potter. Não basta apenas agitar sua varinha, dizer umas palavras e pronto! As coisas não são bem assim.  Mas se você pensa o contrário, é melhor sair desse blog e voltar para o mundinho de fantasia de seus filmes. Dizem que quem acredita em fadas é louco. Eu discordo. Louco é quem acredita em Harry Potter e Senhor Dos Anéis. Nada contra os filmes e livros. Mas os verdadeiros bruxos não voam em vassouras e os elfos, nem de longe são perfeitos e todos bonzinhos. A realidade é outra e só aqueles que tem coragem de encarar que há mais trevas que luz nos assim chamados "Contos De Fadas" são merecedores de conhecerem as fadas. E a esses que as fadas realmente desejam conhecer.

   As sereias realmente tem aquela cauda tão popular nos filmes.
Sua cauda é o simbolismo de sua ligação com o Elemento Água e com os peixes.
As sereias se mostram tão belas e atraentes quanto perigosas e impiedosas. Não podemos culpá-las. É a sua natureza (quê? tem gente que protege tubarão. Eu protejo sereia!). Elas são carnívoras como os tubarões e não dispensam um bom marinheiro (sua refeição favorita).
   Tem gente que acredita que elas são lésbicas e por isso não matam as mulheres. Só os homens. Ah, dá um tempo! Se elas são lésbica ou não eu não sei (e tenho medo de descobrir). Mas uma coisa é certa, elas só se alimentam de homens porque (os meninos me desculpem) eles são burros. Só um idiota mesmo pra ver uma mulher nua em pleno mar e não achar isso nem um pouquinho estranho! Conhecendo a "ingênuidade" masculina, elas se aproveitam disso para atraí-los para suas águas. Uma vez dentro da água, o homem se torna vulnerável já que esse é o elemento de domínio delas e se torna presa fácil. As sereias se aproximam do humano de forma sensual e quando já estão perto o bastante, o atacam. Com suas garras enormes (muitas sereias foram descritas com garras enormes e afiadas) e assim rasgam sua pele e o devoram ainda vivo. Algumas sereias com senso de humor, arrastam o humano para o fundo do mar para que ele não possa escapar e o devoram.
   Por muito tempo, as sereias foram o terror de muitos marinheiros e pescadores. E numa forma desesperadora de afugentá-las, eles esculpiam figuras horrendas de monstros marinhos em seus barcos para assustá-las. Parece que nem sempre isso dava certo e as sereias mostraram-se mais espertas. Quando se sentar em uma pedra, exibir seus seios e cantar deixou de atrair a maioria dos homens. Elas deram seu jeitinho de não deixar seu estômago roncando e bater um rango. Algumas sereias fingiam ser moças se afogando. E imploravam por ajuda. Muitos homens caíram nesse truque e se lançaram às águas para ajudar a "pobre" donzela em perigo. Quando o homem se aproximava da jovem para ajudá-la, esta começava a rir sem parar. Confuso, o homem a perguntava por quê ela estava rindo. Ao que a sereia respondia:
- Vocês, homens, são todos ingênuos e fáceis de enganar. Basta ver uma mulher bonita ou uma donzela em perigo e logo perdem a cabeça.
Então, a sereia o matava.

    Muitas vezes quando não apareciam marinheiros (os lugares onde aconteciam naufrágios frequentes eram considerados malditos e habitados por sereias), as sereias podiam nadar até à praia mais próxima, na esperança de encontrar algum humano perdido ou algo do tipo.
   Se tivesse sorte, a sereia poderia encontrar alguma aldeia (não indígena) e se misturar ao povo. Ela seria uma bela jovem que nunca envelheceria. Seria muito atraente e possuiria uma bela voz. Não conseguiria ficar longe da água por muito tempo e para ela seria quase uma tortura não cantar vez ou outra.
   Onde quer que a sereia se infiltrasse, os homens encontrariam a morte certa e um a um, eles desapareceriam.  Quando não restasse nenhum homem para contar a história, a sereia voltaria para sua casa, o mar.
  Não acredito que isso ainda aconteça porque os elementais perderam muito de seus poderes depois da vinda de Cristo (que botou ordem na casa). Então, se manifestar de forma sólida nesse mundo, consumiria muita energia do elemental.
  Mesmo sendo uma garota e amando sereias, eu tenho pavor de mar, rio, piscina, etc. Nunca se sabe o quão faminta uma sereia possa estar e quando bate a fome, ela pode comer qualquer coisa. Não quero ser comida de peixe!


    Eu odeio pegar leve com os elfos (já que eles dificilmente pegam leve comigo e vivemos em cabo de guerra), mas preciso dizer que eles, na verdade, não tem aquelas orelhinhas pontudas. Mas se isso é verdade, por quê eles são representados assim nos filmes? Bem, filme é filme. E tem também a questão de simbolismo.
    Suas orelhas pontudas simbolizam sua ligação com o Elemento Terra. Representa o pico das montanhas. A orelha é o símbolo da comunicação, quando esta é recebida e passiva, mas não quando ela é transmitida ativa. Em Pozan, na Birmânia, encontra-se uma estátua muito antiga de Buda, recebendo a revelação pelas orelhas. São Paulo também não disse que a fé provinha da tradição oral, especificando que era recebida pela audição: fides ex auditu? A orelha apareceria aqui como uma matriz ou, pelo menos, como um canal da vida espiritual.


   O duende representa o homem do campo que trabalha incansavelmente para obter uma boa colheita. É festeiro como a gente simples e se alegra com as coisas mais simples da vida. Gosta da vida que leva; do trabalho pesado, dos banquetes e do seu fumo e seu cachimbo.  Têm uma visão antiga da vida e faz tudo a moda antiga. É rígido e dificilmente muda de atitude. Tem opinião incontestável.


   Sátiro ou centauro representa o homem bruto e selvagem que cedia aos seus impulsos mais primitivos, que só via um meio de conseguir as coisas e esse meio era à força. Ainda existem alguns sátiros entre nós que francamente, deveriam ser extintos porque nenhuma mulher merece um troço desses! E eu sempre digo, se tiver de escolher entre um elfo e um sátiro, escolha o elfo! O elfo não fica pra trás, mas, vamos combinar? é mil vezes mais bonito.Sem contar que, a imagem do sátiro lembra muito o capeta!



   Ninfas geralmente são representadas como jovens mulheres, quase sempre nuas e sempre em bosques ou rios. Isso remete à pureza ( a nudez), ao romantismo (flores) e a alma (água).  As ninfas provavelmente representavam as donzelas. Sua beleza e inocência,  lembravam uma rosa prestes a desabrochar.
  


    Os elementais do fogo representam a paixão, a força, a loucura e a impulsividade contidas em todo ser humano.
  A fênix simbolizaria o renascimento, a imortalidade.

   Bem, fadinhas é isso!
Esperam que tenham entendido e gostado de saber um pouco mais sobre o simbolismo mágico dos elementais. Acho que é importante entender seu simbolismo para compreendermos mais sobre eles e também para vermos que alguns deles não são tão bizarros quanto sua suposta aparência sugere.

A farsa por trás do famoso caso das Fadas de Cottingley

   
      As Fadas de Cottingley aparecem em uma série de cinco fotografias tiradas por Elsie Wright e Frances Griffiths, duas jovens primas que viviam em Cottingley, perto de Bradford, na Inglaterra, à época da Primeira Guerra Mundial.
    Duas primas, Elsie Wright, de 16 anos e Frances Griffiths, de 10, que, em um domingo de 1917 se atrasaram para o chá das cinco. Para explicar o atraso, elas disseram que encontraram fadas. Logo elas produziram fotos para provar que haviam visto fadas no vale Cottingley (Yorkshire, Inglaterra), mas os pais compreensivelmente desconsideraram as fotos como besteira.
Contudo, três anos depois a senhora Wright, mãe de Elsie, estava envolvida na Sociedade Teosófica, que dava credibilidade a fotos de espíritos, entre outras coisas. Ao assistir uma palestra em que fadas foram discutidas, ela lembrou-se das fotos e as entregou ao palestrante que tratou de passá-las a Edward Gardner, que levou as fotos muito a sério. Ele pediu a ajuda de diversos especialistas, e entre eles estava ninguém menos que Sir Arthur Conan Doyle, criador do célebre detetive fictício Sherlock Holmes.

Doyle, diferente de seu famoso personagem, se impressionou muito com as fotos e, mesmo sem ser um perito fotográfico, declarou-as autênticas. Muitos atribuem o grande sucesso das fotos à credibilidade apaixonada que Doyle lhes emprestou, falando sobre como elas provavam que existia um outro mundo espiritual.
    Curiosamente o próprio Gardner achou à primeira vista que as fotos fossem falsas. Sua opinião começou a mudar depois que notou que não havia sinais de dupla-exposição. Ele acabou enviando-as à Kodak para análise, e as conclusões do laboratório citadas por Gardner não deixam de ser adoráveis: 

 1. Os negativos são uma exposição única.
2. As placas [naquela época se usavam placas para os negativos, não filmes] não mostram sinais de falsificação, mas isso não pode ser tomado como evidência conclusiva de autenticidade.
3. A Kodak não estava disposta a emitir nenhum certificado a respeito delas porque a fotografia apresenta uma diversidade de processos e um operador perspicaz poderia tê-las feito artificialmente.
4. O chefe do estúdio disse ainda que achava que as fotografias devem ter sido feitas usando os aspectos do vale e a garota como pano de fundo; e então ampliando imagens dele e pintando as figuras; então tomando exposições de meia-placa e um-quarto de placa, com iluminação adequada. Tudo isso, ele concordou, seria um trabalho engenhoso e levaria tempo. 
 

O fato dos negativos não terem sido forjados parece ter sido crucial para que Gardner e muitos outros acreditassem e atestassem que as fotos eram genuínas. Elas poderiam ter sido forjadas, mas deveria ter sido muito complicado e as garotas eram só... crianças.
Gardner e todos defensores da autenticidade das fotos frequentemente ignoravam o fato de que Elsie tinha trabalhado em um estúdio fotográfico durante a guerra. Ela tinha muitos dotes artísticos, e usou diversas técnicas simples para forjar suas fotos. 

     Na edição de março de 1983 de Science, as duas primas "confessaram que as fadas nas fotografias eram na verdade desenhos que Elsie tinha feito, recortado e prendido com alfinetes". Isto explica porque não havia dupla-exposição: as fadas estavam lá, mas eram de papel. Outras técnicas também teriam sido usadas, Elsie pode ter simplesmente recortado desenhos de fadas de revista e há pelo menos uma fotografia que evidencia uma clara dupla-exposição.
       A confissão de 1983 não foi a primeira. Elsie e Frances, como em outros casos de fraudes simples que se tornaram muito famosas, sempre foram evasivas em relação ao tema. Ambas ainda insistem que realmente viram fadas, que apenas as fotos são forjadas. O fato é que elas conseguiram manter o tema e a controvérsia viva por décadas e enganaram todos que ousaram assumir que elas eram incapazes de fraudar qualquer coisa. Afinal, eram só crianças.
        A primeira vez que vi as foto na internet eu também suspeitei de que elas eram falsas porque tava na cara que as supostas fadas na verdade eram desenhos! Mas as pessoas de antigamente eram ingênuas e acreditavam muito mais em magia do que acreditamos hoje.
      Fraudes existem, é verdade, mas isso não significa que fadas não existam, que são invenção. O que acontece é que o mundo está cheio de gente que quer se dar bem a qualquer custo e não se importa em brincar com quem realmente acredita em elementais. No caso das primas Elsie e Frances, não passou de uma travessura que sem querer tomou tamanha repercussão. É claro que elas ficaram com medo de desmentir tudo já que tanta gente acreditou. Acho que nem eu teria tido coragem de desmentir e encarar meus pais depois.
     Embora As Fadas de Cottingley não seja um post inédito, eu senti que precisava postá-lo assim mesmo porque muito gente ainda acredita que Frances e Elsie realmente viram essas "fadas", mas tudo não passou de uma fraude.

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