domingo, 27 de dezembro de 2015

Relato: Fantasmas ou Elementais?

Imagem de nastya_gepp por Pixabay

Eu estava na minha casa, na sala do computador - é uma sala onde fica o meu PC, por isso, eu a chamo assim-. Estava conversando com os meus parentes: 
     — Sério mesmo, Ananda? — Meu primo me perguntou, seu nome é Gabriel.
   — Sim. Eu vejo um espírito aqui. — Falei, olhando para o que parecia uma bailarina dançando pela sala (sim, isso é bem doido, mas é um sonho, né?).
   — Cara, tu é louca!— Ele me zoou e saiu da sala, junto com meus outros parentes. Foi a última coisa que eu me lembro do diálogo.
    Apareceram duas figuras na minha frente, idênticos. Tinham cabelos cacheados. Gêmeos, talvez, pensei.
   — Quem são vocês?—Indaguei ainda sentado no sofá. Não se passava pela minha cabeça o porque eles estavam ali, de repente? Ou como entraram na minha casa? Talvez em um sonho tudo seja normal.
   —Vamos brincar? — Um deles disse, mudando completamente o assunto.
   —Ah, tá bom! — Eu disse sorrindo e me levantando.
    Fomos para o quintal e brincamos de muitas coisas - pelo menos, é o que quero acreditar. Eu tenho mania de esquecer meus sonhos -. Até que, eu perguntei, e não sei de onde ela saiu:
    —Vocês, são elementais?
   — Sim, nós somos! — Eles disseram com um tom divertido. — Somos protetores daqui. Não deixe outros aqui.
   Quando disseram daqui, eu entendi como da minha casa. Embora eu não tenha entendido a última frase.  Eu acordei, fiquei pensando em que elementais podiam ser, e me veio na cabeça, do nada, lutins.


Enviado por: Ananda.
Envie também seu relato para: adancadasfadas@gmail.com

sábado, 26 de dezembro de 2015

Relato: Salva por uma fada


   Meu nome é Leticya, e eu sou muito grata pela forma que você tem de ajudar as pessoas com duvidas através de seu blog. Eu sempre tive um campo de sonhos muito abrangente e confuso e ele nunca me deu medo mas ultimamente não é isso que esta acontecendo. Faz um tempo que tive esse sonho e depois dele tudo mudou. Era como um dia comum, fui e voltei do colégio. Meus amigos estavam comentando sobre um ritual que eles fizeram na noite passada e muitas coisas aconteceram. Eu estava doida para fazer mais tiver que ir para aula, voltei e tentei fazer . Era só esperar a lua cheia, ir para um lugar aberto e dizer o que o livro dizia, eu fiz e de repente meu quintal mudou, era uma floresta com arvores sem folhas e uma fina névoa cobria tudo. Existia uma mulher, era muito bela, tinha cabelos negros e um vestido branco ela me olhou com um jeito frio. Eu disse à ela:
        - Você é muito bonita.
        - Mas eu também sou muito perigosa.
        Nesse momento ela lançou muitos galhos de árvores em mim, me machuquei, e corri.
Existia um morro pequeno, derrapei e cai perto de um canal estreito de água. Tive as piores visões da minha vida, escutei gritos quase não humanos, levantei a cabeça e vi perto de algumas árvores minhas duas amigas, correndo de dois homens, um deles pegou uma jogou no chão e deu machadadas nela enquanto o outro obrigava minha outra amiga a ver tudo, elas gritavam muito e eu comecei a chorar, meu pé doía muito, mesmo assim levantei e tentei correr foi então que sentir mãos passando pela minha cintura e me levantando do chão com muita brutalidade. Meus gritos pareciam surreais, ele me levou até onde eu estava e me jogou no chão, ele disse:
      - Eu adoro as humanas. - seus olhos transbordavam malícia, só lembrei de uma pessoa essa hora: 
      - Fada madrinha, me ajuda! Gritei e ele me encarou .  
     - Fadas não são bem-vindas aqui. - Ele terminou a frase.
     Um vento forte soprou quando ele levantou a mão na direção do meu rosto, fechei os olhos e quando abrir eu estava deitada no chão do meu quarto. Existia uma música lá e vinha do meu computador, tentei desligar mas nada aconteceu foi quando uma garotinha de cabelos loiros, aparentava ter uns dez anos e usava um vestido floral saiu correndo debaixo da minha cama, em direção a sala achando graça, eu fui atrás e vi o verdadeiro medo ali. Todas as pessoas que eu conheço que estão mortas estavam lá inclusive minhas duas amigas que morreram na floresta, eu vi o meu melhor amigo que morreu a quase 5 anos. Ele se levantou e veio ao meu encontro. Ele disse:
     - Sinto sua falta. E me abraçou. Suas roupas eram brancas mas seus pulsos eram vermelhos e ainda sujos de sangue: 
    - Vem comigo! Eu preciso de você! Não vai doer. Todos sumirão, levantei e tentei correr mas a porta estava trancada, ele me segurou pelo braço e disse:
     - Ora, você não vê? Você não precisa desse mundo, eu posso levar você até o reino das fadas, elas vão te amar. - Ele pegou uma faca - não vai doer nada. Algo brilhou forte, uma mulher linda toda de branco com cabelos prateados e asas grandes e brancas brilhantes apareceu. Ela disse: 
     - Você não tem o direito de fazer isso, não a culpe por algo que você fez. Ela tem que viver, e você precisa seguir seu caminho, amigos com almas boas tentam lhe ajudar e você foge, deixe ela aqui e aceite a ajuda que sua alma precisa. Ele caiu no chão chorando e gritou segurando o peito como se sentisse uma dor horrível, ela me abraçou e me cobriu com as asas, o medo acabou sentir paz e lembro a última coisa que ela disse: 
     - Eu estou aqui. 
     Acordei.


Leticya Cardoso
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