Desde sempre fui muito liga a qualquer coisa a respeito do sobrenatural, do intocável. Sempre me fascinei, mas agora me parece tão real que chega a dar medo.
Há uns nove anos, quando estava no banheiro da casa de minha avó (agora já falecida) vi algo que se assemelhava muito a um anjo. Na forma tradicional que os imaginamos, uma criança de cabelos loiros e enrolados, trajando uma túnica da cor do céu, olhos fechados e mão em posição se súplica.
Assustei-me e saí correndo. Nunca mais o vi.
No ano passado tive alguns problemas com sombras que me perseguiam. O pânico me dominava e tive de ser encaminhada a uma psicóloga que tentou me convencer de que era tudo coisa da minha mente. Ela não conseguiu, mas as sombras pararam de me atormentar. Porém, no começo deste ano passei a ter sonhos lúcidos, aqueles que sabemos que estamos sonhando e temos total controle sobre tudo o que acontece, podendo acordar quando quisermos e usando sentidos além dos que usamos em sonhos comuns, como o olfato, o tato e o paladar. Em um desses sonhos, eu não conseguia me mover, mas podia ver a mim mesma deitada em minha cama, com uma sombra ao lado.
Perguntei mentalmente o nome dela (ou dele, no caso), pois parecia ser o mais sensato a se fazer. Então uma palavra apareceu escrita no ar. “Malik”. Depois disso eu acordei.
Naquele mesmo dia pesquisei o nome dele na internet, assim como variações, já que não tinha muita certeza, tudo o que encontrei foi um cantor, uma espécie de peixe e uma marca americana de tinta de parede. Havia desistido do caso, quando, por coincidência comecei a ler a ler a série “Os instrumentos mortais” e comprei o livro bônus, “O código dos caçadores de sombras”. Acontece que, certo dia após uma prova, estava folheando o livro quando parei em uma página aleatória e a primeira palavra que eu li foi Malik. O nome dele. Estava numa lista cheia de outros nomes, por ordem alfabética. Procurei o subtítulo e ele era: “Outros anjos conhecidos dos caçadores de sombras”. Pelo que achei sobre ele (não me parece ser um anjo muito popular) é que sua função é ser um anjo guardião. Mas a história ainda não acabou.
Faz pouquíssimo tempo, mas inventei uma brincadeira de “contato com o oculto” (tipo o jogo do copo) quando estava entediada. Sei que pode ser perigoso e vou tentar não fazê-la mais. Consiste em segurar um lápis o mais leve possível sobre uma folha de papel e perguntar algo mentalmente. Sua mão é guiada e algo aprece escrito no papel. Consegui entrar em contato com ele.
No meu quarto há riscos coloridos na metade das paredes para baixo e, no escuro (não completo, pois tenho medo) formam-se imagens que se movem. Faz um tempinho que reparei num rosto que quase nunca se mexe, na parede em que minha cama fica encostada. Seu nome é Ayato, pela resposta de Malik no jogo, é um enviado dele. Agora sei que estou segura, mas não sei muito sobre Malik.
Saindo um pouco do assunto, acordei certo dia com uma frase na minha cabeça: “Bailavam a doce valsa sob o luar prateado”. Na mesma hora pensei em um anel de fadas, aqueles formados por cogumelos brilhantes. E, foi pesquisando sobre eles que encontrei seu blog. Acho que foi um sinal, uma pista. Também houve outra frase que pensei do nada: “A borboleta vive na criança de vermelho”. Não me lembro se o verbo em questão era “vive” ou “nasce”, mas não sei se tem muita influência.
Anônimo
Há uns nove anos, quando estava no banheiro da casa de minha avó (agora já falecida) vi algo que se assemelhava muito a um anjo. Na forma tradicional que os imaginamos, uma criança de cabelos loiros e enrolados, trajando uma túnica da cor do céu, olhos fechados e mão em posição se súplica.
Assustei-me e saí correndo. Nunca mais o vi.
No ano passado tive alguns problemas com sombras que me perseguiam. O pânico me dominava e tive de ser encaminhada a uma psicóloga que tentou me convencer de que era tudo coisa da minha mente. Ela não conseguiu, mas as sombras pararam de me atormentar. Porém, no começo deste ano passei a ter sonhos lúcidos, aqueles que sabemos que estamos sonhando e temos total controle sobre tudo o que acontece, podendo acordar quando quisermos e usando sentidos além dos que usamos em sonhos comuns, como o olfato, o tato e o paladar. Em um desses sonhos, eu não conseguia me mover, mas podia ver a mim mesma deitada em minha cama, com uma sombra ao lado.
Perguntei mentalmente o nome dela (ou dele, no caso), pois parecia ser o mais sensato a se fazer. Então uma palavra apareceu escrita no ar. “Malik”. Depois disso eu acordei.
Naquele mesmo dia pesquisei o nome dele na internet, assim como variações, já que não tinha muita certeza, tudo o que encontrei foi um cantor, uma espécie de peixe e uma marca americana de tinta de parede. Havia desistido do caso, quando, por coincidência comecei a ler a ler a série “Os instrumentos mortais” e comprei o livro bônus, “O código dos caçadores de sombras”. Acontece que, certo dia após uma prova, estava folheando o livro quando parei em uma página aleatória e a primeira palavra que eu li foi Malik. O nome dele. Estava numa lista cheia de outros nomes, por ordem alfabética. Procurei o subtítulo e ele era: “Outros anjos conhecidos dos caçadores de sombras”. Pelo que achei sobre ele (não me parece ser um anjo muito popular) é que sua função é ser um anjo guardião. Mas a história ainda não acabou.
Faz pouquíssimo tempo, mas inventei uma brincadeira de “contato com o oculto” (tipo o jogo do copo) quando estava entediada. Sei que pode ser perigoso e vou tentar não fazê-la mais. Consiste em segurar um lápis o mais leve possível sobre uma folha de papel e perguntar algo mentalmente. Sua mão é guiada e algo aprece escrito no papel. Consegui entrar em contato com ele.
No meu quarto há riscos coloridos na metade das paredes para baixo e, no escuro (não completo, pois tenho medo) formam-se imagens que se movem. Faz um tempinho que reparei num rosto que quase nunca se mexe, na parede em que minha cama fica encostada. Seu nome é Ayato, pela resposta de Malik no jogo, é um enviado dele. Agora sei que estou segura, mas não sei muito sobre Malik.
Saindo um pouco do assunto, acordei certo dia com uma frase na minha cabeça: “Bailavam a doce valsa sob o luar prateado”. Na mesma hora pensei em um anel de fadas, aqueles formados por cogumelos brilhantes. E, foi pesquisando sobre eles que encontrei seu blog. Acho que foi um sinal, uma pista. Também houve outra frase que pensei do nada: “A borboleta vive na criança de vermelho”. Não me lembro se o verbo em questão era “vive” ou “nasce”, mas não sei se tem muita influência.
Anônimo